O Brasil ultraou a marca de 24 milhões de empresas em funcionamento no país, de acordo com dados da Receita Federal. Desse total, metade – 12.017.846 – é composta por microempreendedores individuais (MEI), figura que ou a vigorar a partir de julho de 2009, com a sanção da Lei Complementar 128/2008. 6ch3j
A legislação estabeleceu as condições para que um empreendedor possa se formalizar como MEI, simplificando o processo de abertura da empresa. Atualmente, mais de 400 tipos de atividades estão incluídos neste porte, que pode faturar até R$ 81 mil por ano. Desde 2009, já foram criados mais de 16 milhões de CNPJs de microempreendedores individuais no país.
A figura do MEI é a porta de sonhos para esse espírito empreendedor do povo brasileiro e um acerto gigantesco do presidente Lula em seu segundo mandato. São homens e mulheres que acordam de manhã, nunca desistem, enfrentam as dificuldades da vida e constroem o alicerce que hoje o MEI representa para a economia brasileira.
Décio Lima, presidente do Sebrae.
O setor de serviços é o que reúne o maior número de CNPJs como microempreendedores individuais, com mais de 6,5 milhões de profissionais registrados. Em seguida, o setor do comércio tem 3,2 milhões de empresas. As indústrias (1,1 milhão) e a construção civil (1 milhão) têm números próximos, e a agropecuária reúne 62,7 mil pequenos negócios registrados nessa categoria. Divididos por região, o Sudeste possui mais da metade dos MEIs: 6,2 milhões. Sul (2,2 milhões), Nordeste (1,9 milhão), Centro-Oeste (1 milhão) e Norte (525 mil) completam a lista.
Entre as atividades mais registradas como MEI, destacam-se aquelas ligadas ao setor de beleza, ultraando 1 milhão de CNPJs: cabeleireiros, manicure e pedicure (735.940) e atividades de estética e outros serviços de cuidados com a beleza (282.288). A lista dos mais procurados para se formalizar como MEI tem ainda o comércio varejista de artigos do vestuário e órios (645.211); promoção de vendas (553.163); obras de alvenaria (473.252); apoio istrativo (415.059); e transporte rodoviário de carga (319.288).
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As atividades mais procuradas
Os jovens brasileiros estão empreendendo mais e ganhando mais por isso. É o que aponta um estudo do Sebrae que, desde 2012, analisa dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc). De acordo com o levantamento, no período de 12 anos, o empreendedorismo entre o público com idade de 18 a 29 anos cresceu 25% e o faturamento dos negócios liderados por eles alcançou, em 2024, o melhor resultado da série histórica.
O levantamento mostra que, em 2012, havia cerca de 3,9 milhões de jovens Donos de Negócio (DN) – já no fim de 2024, eles chegaram a 4,9 milhões. Ainda segundo o Sebrae, apesar de receberem uma remuneração 31% menor que a registrada pelos adultos Donos de Negócios e 27% menor que os DN Seniores, os jovens viram essa desigualdade cair graças ao crescimento da sua remuneração, o que tem acontecido em ritmo acelerado desde 2021. O rendimento médio dos jovens DN, em 2024, foi de R$ 2.567, contra o rendimento Total dos Donos de Negócio, que foi de R$ 3.477.
O presidente do Sebrae, Décio Lima, acredita que os resultados apontados pela pesquisa confirmam o acerto das medidas do governo do presidente Lula e do vice Geraldo Alckmin na condução da economia.
Os jovens cada vez mais almejam construir uma carreira independente, fora das amarras dos empregos convencionais, e buscam no empreendedorismo a realização desse sonho. Com uma economia estável, eles se sentem mais seguros para fazer esse investimento e apostar no futuro.
Décio Lima, presidente do Sebrae Nacional.
Para Décio Lima, ainda existe espaço para a expansão dos jovens no contingente de empreendedores brasileiros, uma vez que os jovens representam cerca de 22% da População em Idade Ativa, mas têm uma participação de apenas 16% no universo de donos de negócios.
Perfil dos Jovens Empreendedores
Confira mais números da pesquisa:
O Brasil possui o segundo maior contingente do mundo de não empreendedores que desejam ser donos de negócio. Os chamados potenciais empreendedores – aqueles que ainda não empreendem, mas desejam ter um negócio em até três anos – chegam a quase 50% da população adulta (com 18 a 64 anos), ou seja, 47 milhões de indivíduos, resultado que coloca o país atrás apenas da Índia (com 163 milhões), mas que conta com uma população mais de seis vezes maior que a brasileira.
Os dados são da mais recente edição do Monitor Global de Empreendedorismo (Global Entrepreneurship Monitor – GEM 2024), levantamento realizado pelo Sebrae em parceria com a Associação Nacional de Estudos e Pesquisas em Empreendedorismo (Anegepe).
A GEM sinaliza ainda que, pelo segundo ano consecutivo, “Fazer a diferença no mundo” é a principal motivação dos empreendedores iniciais brasileiros, ultraando “ganhar a vida porque os empregos são escassos” e “construir riqueza/renda muito alta”. Os empreendedores iniciais englobam aqueles nomeados como nascentes – que realizaram alguma ação visando um negócio próprio ou quem tem uma empresa com até três meses de operação – e os novos – com três meses a três anos e meio de operação.
Empreender é um sonho do brasileiro e a pesquisa deixa isso claro. A lógica do trabalho vem mudando ao longo dos anos. Hoje, as pessoas preferem ter o próprio negócio e não ficarem submetidos ao processo tradicional do trabalho. Para que este sonho ganhe terra firme é preciso que antes haja um leque de políticas-públicas, que permitam garantir sua sobrevivência.
Décio Lima, presidente do Sebrae.
“O empreendedorismo e o Estado de bem-estar social possuem uma relação intrínseca. É graças à atuação do Estado, que o empreendedorismo pode se desenvolver, crescer e ganhar escala. É a cooperação entre o Estado e o setor privado que gera o desenvolvimento econômico do país. E a combinação de políticas governamentais eficazes aliadas ao empreendedorismo impulsiona o crescimento econômico e negócios prósperos”, complementa Décio.
O levantamento indica que ‘Ter seu próprio negócio’ continua em terceiro lugar como o sonho mais citado por 34% da população adulta, atrás apenas de ‘Comprar a casa própria’ e ‘Viajar pelo Brasil
O Monitor Global de Empreendedorismo (GEM, na sigla em inglês) é a principal pesquisa sobre empreendedorismo no mundo. Realizada desde 1999, contabiliza a participação de mais de 120 países. No Brasil, para a edição de 2024, foram entrevistados 2 mil adultos e 58 especialistas.
A taxa de empreendedorismo no Brasil atingiu o maior patamar dos últimos quatro anos, saltando de 31,6% para 33,4% em 2024. De acordo com a mais recente edição do Monitor Global de Empreendedorismo (Global Entrepreneurship Monitor – GEM 2024), considerada a maior pesquisa de empreendedorismo do mundo e feita, no Brasil, pelo Sebrae em parceria com a Associação Nacional de Estudos e Pesquisas em Empreendedorismo (Anegepe), o país possui 47 milhões de brasileiros envolvidos com um negócio (incluindo os formais e informais).
Entre os fatores que favoreceram esse incremento está o aumento na Taxa de Empreendedores Estabelecidos, aqueles com mais de 3,5 anos de operação. Esse indicador saltou de 8,7%, em 2020, para 13,2% no ano ado. Com o resultado do ano ado, o Brasil avançou duas posições – da oitava para a sexta – no ranking de países com a maior Taxa de Empreendedores Estabelecidos, ultraando países como Reino Unido, Itália e Estados Unidos, por exemplo.
Isso se deve aos avanços da nossa economia que está no rumo certo. O empreendedorismo no Brasil só ganhou a importância que tem hoje porque o país teve um Presidente da República que criou um arcabouço de regulamentações e mecanismos protetivos, que construíram pilares para a edificação desses negócios em bases sólidas.
Décio Lima, presidente do Sebrae.
“Foi o presidente Lula quem criou o Simples Nacional, sancionou a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, instituiu a figura jurídica do Microempreendedor Individual (MEI). Tudo isso, sem deixar de lado, as conquistas já consolidadas, como o Sebrae, uma das poucas instituições do mundo, na sua especificidade, voltada unicamente para apoiar os cerca de 95% dos negócios brasileiros, que estão na categoria, no país, de micro e pequenas empresas e MEI”, completa o presidente.
A pesquisa aponta ainda que, em 2024, aumentou a taxa de “Empreendedorismo Total”, que reúne também os empreendedores iniciais (com até 3,5 anos de atividade), ando de 30,1% para 33,4%. O Monitor Global de Empreendedorismo (GEM, na sigla em inglês) é a principal pesquisa sobre empreendedorismo no mundo. Realizada desde 1999, contabiliza a participação de mais de 120 países. No Brasil, para a edição de 2024, foram entrevistados 2 mil adultos e 58 especialistas.
]]>Os pequenos negócios são 97% do total de empresas do país, além de serem responsáveis por 26,5% do Produto Interno Bruto Nacional (PIB). Essas e outras informações levantadas pelo Sebrae, com apoio da Receita Federal, foram compilados em um infográfico.
Confira os principais dados relativos aos microempreendedores individuais (MEI) e micro e pequenas empresas do Brasil: